terça-feira, 20 de outubro de 2009

Como eu gostava de ser uma ave...
Olhar o mundo lá do alto...
Correr o mundo de forma suave
e distâncias como num só salto.
Nem me importava de ser
um pardalinho
e o chão percorrer
de pulo em pulinho.
Ou talvez um pombo...
Podem ser uma praga indesejada
e para alguns até um assombro,
mas voam como se nada
se passasse na cidade,
por baixo das suas asas.
Encontraria felicidade,
pois eles escolhem um parceiro
e para sempre nele criam as suas casas.
Quem nos dera, no amor, assim um tiro certeiro...
Como eu gostava de ser uma ave...
Voar graciosamente ao sabor do vento.
E voaria cheio de vaidade
por não estar preso a este entrave
que é a gravidade.
E poderia perder-me desta noção do tempo...

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