domingo, 10 de janeiro de 2010

Sinto até na respiração
um cansaço sem comparação.
Ao expirar
sinto um pesar
neste corpo tão dormente
que não me deixa indiferente.
Observo as mãos a tremer
mais do que me costuma acontecer.
Pode não parecer
mas custa-me imenso mexer.
As pálpebras mal se abrem.
Todos os meus sentidos o sabem.
(Mais) eu preciso de dormir,
mas não estou a conseguir.
Começo a exasperar.
Ao trabalho a horas não consigo chegar.
Sinto-me distante,
um espectador duma constante,
mas credível, alucinação.
O que mais me incomoda na minha exaustão
é saber que não
sou o único a passar-se com esta situação.

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