sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

De tanto lamber as minhas feridas
já me dói a língua...
Malvada solidão que não mingua.
Malditas paixões vividas,
que me trouxeram mais tristeza que alegria.
Amaldiçoadas depressões após tanta euforia.
As cicatrizes que ficaram
só me recordam as feridas que não curaram.
Tudo o que desejo obter
já eu tenho em demasia,
mas sinto falta de o ter.
A carência e a solidão tornaram-se um fobia.
Tanto amor para oferecer
mas tão pouca gente para o receber.
Tanto amor para dar (Até demais!)
mas temo reviver um dos meus tristes finais.
Mas não sou capaz de deixar
de, incondicionalmente, amar.
Não vou encher de egoísmo o meu amor.
Vou fazer
por merecer
quando me derem valor.
Não vou parar
de procurar
a felicidade.
Vou esperar
e vou encontrar
quem me ame de verdade.

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