Anda por aí um beija-flor.
Voa, cheio de cor,
à procura de mais cores.
Procura os seus amores.
Anda por aí, sempre, a dançar.
E dança, cheio de graça, pelo ar.
Dança lindamente e sem pudores.
Vive para beijar todas as flores.
Vive, sem saber, para, vida, criar.
E ele é vida. É uma expressão do seu amar.
Das flores é o Cúpido.
Da vida e do seu amor ele é um amigo.
Ele é um artista e a sua arte
é criar beleza. E ele também faz parte
dessa sua arte, que é viver,
a mais bela vida, até ela, daqui, desaparecer.
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